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Tradicionalistas e outros segmentos da comunidade iniciam movimento em prol da revitalização do Parque Vali Albrecht, em Carazinho

Foto Divulgação

Preocupados com a condição do Parque Vali Albrecht, conhecido como Parque da Várzea, em Carazinho, interditado desde o ano passado pelo Corpo de Bombeiros Militar por não ter condições mínimas de segurança, tradicionalistas da cidade decidiram se mobilizar em prol da revitalização do local que fica às margens da BR 396, entre Carazinho e Almirante Tamandaré do Sul. 

No início do ano, o prefeito João Pedro Albuquerque de Azevedo recebeu uma comissão do movimento para debater o assunto. Atualmente, o Sindicato Rural é proprietário de pouco mais de 2 ha do parque. Os demais, cerca de 17 ha pertencem a prefeitura de Carazinho, ou seja, é área pública. 

O Movimento relata que, “Inicialmente o Grupo foi idealizado por alguns amigos, os quais, insatisfeitos com a situação que o parque se encontra, de total abandono, sabendo que o que a estrutura existente lá, foi construída há muitos anos e hoje não conseguimos nem conservá-las, sequer arborização existe hoje, quem dera houveram investimentos recentes”, destacam.

Os envolvidos destacam que na região há bons exemplos de investimentos em espaços semelhantes e Carazinho precisa olhar para o seu parque. Eles citam as referências de Soledade, Lagoa dos Três Cantos, Santo Antônio do Planalto, Marau e Lagoa Vermelha. “A ideia do movimento é mostrar a força da comunidade e a necessidade que todos tem de um lugar para realizar seus eventos, sejam eles, Rodeios (artísticos ou campeiros), Encontros de Carros, Motos, Veloterra, Cavalos Crioulos, entre outros ou simplesmente um local para encontros, passeio ou atividades como dos grupos de escoteiros”, salientam. 

O grupo afirma que o movimento formado em prol do Parque Vali Albrecht, não tem finalidade política e entende que olhar o passado não traz resultado. A busca é pela união de todos, para pedir apoio, cobrar posicionamento do Legislativo e Executivo, ver de que forma podemos contribuir, reivindicar e cobrar o que achamos necessário, para que Carazinho tenha um Parque que merece e a sua altura. Vendo o que tem sido feito em outros locais, não podemos nos contentar com pequenos ajustes, ou tapeação, pra simplesmente dizer que está tendo alguma coisa lá, sabemos que tudo tem um prazo e um custo, mas é preciso um projeto a curto, médio e longo prazo, bem como um cronograma de melhorias, captação de recursos, entre outros”, ressalta.

Projeto aprovado

Conforme relatado pelos participantes, na gestão passada, momento em que parte do parque retornou ao município, pois por muitos anos o Sindicato Rural foi o detentor da totalidade, foi elaborado um projeto elétrico para o parque, que contempla e dimensiona toda a área, separação das redes, prevendo iluminação toda em led, tomadas novas e galpões que pertencem ao município. 

O projeto foi aprovado na Eletrocar em fevereiro do ano passado e na Câmara de Vereadores em agosto do mesmo ano, mas ainda não foi licitado. “Porém dentro deste projeto também contempla áreas abertas que pertencem ao sindicato hoje, limitando a ação do município, o qual não pode investir em áreas privadas. Então desde o retorno de parte do parque ao município, não tivemos nenhum investimento concreto em melhorias”, contam. 

Tratativas

No início do ano ocorreram reuniões com o Executivo Municipal, onde foi designada, através do CMTG, uma comissão de trabalho, composta por representantes da Administração e da comunidade, a fim de intermediar com o Sindicado a melhor forma de destinar as questões do parque.

Após estas definições deverá começar um trabalho para investimentos, projetos, captação de recursos e execução. 

O movimento é bastante recente, mas está colhendo assinaturas para uma petição pública on line que busca apoio e união de forças para a revitalização do Parque Vali Albrecht. O link para acesso é https://chng.it/T6xj5KcZ2h

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